Ataques dos EUA ao Irão abalam mercados: Bitcoin testa suporte de US$ 100 mil em meio a tensões geopolíticas crescentes (16-22 de junho)

O teste de resistência do Bitcoin a US$ 100 mil: Geopolítica encontra resiliência das criptomoedas
A semana que mudou tudo - Quando o Bitcoin parecia estável entre US$ 102-109 mil, bombardeiros B-2 atingiram instalações nucleares do Irão, provando mais uma vez que as criptomoedas não operam no vácuo. Aqui está minha análise detalhada.
Ondas de choque macroeconómicas: Petróleo sobe, risco desce
Os ataques cirúrgicos do Pentágono em 21 de junho desencadearam movimentos típicos de ativos seguros:
- Brent subiu 7% na semana (testando US$ 78)
- Ouro chegou a US$ 33.452/oz
- Índice de volatilidade VIX disparou
A natureza 24⁄7 das criptomoedas fez delas o canário na mina: BTC quebrou brevemente o suporte de US$ 100 mil (-1,14%), enquanto ETH caiu quase 10% em dois dias. Lição: Quando os B-2 voam, altcoins morrem primeiro.
Suporte institucional vs. pânico retail
Nossos dados mostram:
- Investidores de longo prazo adicionaram 28.920 BTC
- Especuladores venderam 24.650 BTC
Os ETFs deram estabilidade até a liquidação massiva - 90% da queda para US$ 103K foram posições alavancadas. A estrutura aguentou, mas por pouco.
O cenário indesejado de US$ 90 mil
A trajetória depende da resposta do Irão:
- Retaliação contida = BTC volta para US$ 105K
- Bloqueio no Estreito de Hormuz = Testa suporte de US$ 90K
Lembre-se: Na crise EUA-Irão de 2020, BTC caiu 8% antes de superar o ouro. Agora? Temos um suporte institucional ausente nos ciclos anteriores. Dica profissional: Acompanhe as opções de petróleo da CME - quando os volumes sobem, seu Bitcoin pode precisar de proteção.